segunda-feira, 12 de março de 2018

A verdade verdadeira



Qual A verdade verdadeira,
Há uma só, Maior, com V ?

Quantas as cabeças pensantes,
Quantos entes de mentes,
Ambulantes pelo tempo
A ponderar o que se passa,
Em exercício constante ?

Mundo já foi quadrado.
Homem pôs pés no espaço,
Hoje passeia por universo virtual,
By touch screen.

Quem, ontem, antes, o diria ?

Qual A verdade verdadeira,
A sua, a dele... ou a minha...
Que, aliás, muda comigo ?!

No singular é um perigo.

Plurais, parciais, momentâneas, temporais ?!
Correntes, fluidas, de partida...
Atinentes de etapas
Do que nominamos vida.

Seu saber é mais que o meu ?
Qual vai além ?
Quem detém essas respostas ?
Quem abarca as deste instante ?

Nunca, ninguém ?!

Quantos seres, épocas, culturas:
Quanta fonte em que beber !

Saber diverso, a casa do encanto !...

Pensar é preciso.
Isso ou ser servo,
Presa própria, do animal.

Sentir onde toca, como ecoa,
Pesar esse invisível,
Fundamental !!!