quarta-feira, 23 de maio de 2018

Com-postura madura


De que servem os pudores que aprisionam,
Encarceram o sorriso,
Cerceiam a essência de ser,
Condenam ao encolhimento, à redução ?

De que servem os pudores tornados tormento,
Limitantes da alegria natural de viver ?

De que servem os pudores que fazem adoecer,
Falecer...
Enquanto alma grita ?

A maturidade dá asas.
Mas é preciso coragem para usá-las,
Bem vesti-las... e voar.