sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Agente de mim ou cobaia do mundo ?



Por vezes nos cogito camundongos. Ou outras cobaias.

Aprendemos caminhos, educados, doutrinados, adestrados
E, sob reflexos condicionados, espontaneamente pouco nos desafiamos
A descobrir alternativas, a abraçar a coragem das mudanças.

Diante das forças do redor, das coisas que nos permeiam,
Pondero se nos fazem ou as fazemos.
Ao conjunto chamo dança.
E nossa tendência é não sair do lugar.

Somos a profissão, o trabalho... um status,
E parcamente efetuamos outros modos de operar.
Pouco exercitamos outras vias de importâncias de viver.

Tendendo a colocar todas as fichas num setor de ser,
Num departamento de comportamento,
Afirmamos esse ver limitante
Que nos diminui diante do próprio potencial.

O que é bom, o que é mal ?
Só pode ser messsmo respondido por experiência pessoal.
E ampliá-la demanda empreendimento.

Avançar a cerca, explorar terrenos, outros ângulos,
Saborear outros prazeres, por outro olhar...
Pede mexer, movimentar.

O que distingue a humanidade de outros animais, irracionais,
É a consciência da eleição, esse poder, o da opção.

Ensinados, formados, não somos bolo.
É preciso permanecer na forma ?

E se sairmos do cercado, o que acontece,
Quem vai dizer ?

É tentar... para responder.