Sugestão, uma semente... para plantar bem-estar
Experimenta, testa viver, um dia, o momento, a condição de ser.
Desperta e para. Dá o impulso contrário ao costume.
Cessa, altera a sequência de rotina. Coordena, reordena o habitual. Muda.
Abandona o movimento. Contém, domina, esquece o olhar externo. Mira dentro.
Para, congela o relógio um pouco. Só, só um instante.
Ajusta-te ao vigente. Atenta. E sente.
É, só.
Mergulha a essência... sem esforço.
Permite o aparente nada. Acessa o silêncio. Dá-lhe espaço, ouve-lhe a voz.
Penetra própria-mente os sentidos. Solta-os sem rédeas, sem tarefas, direção.
Abre-te para dentro. Só, só um momento.
Percebe o patente, o ensejo de ser... e pulsar sem força, sem medo.
Descansa os deveres, encargos da razão.
Descobre o relógio da alma, que vibra latente.
Vê a vida que habita o corpo que acostuma, que tem hábitos mentais.
Desvela o vigor que nele mora e sustenta a existência, entre demandas mortais.
Espera, tenta, por um átimo.
Abre o presente, aceita-o agora, adentra-o...
E degusta o sabor de ser universo, eternidade, mais.
Avança, então, nutrido de viço, perfumado de divino.
Traja, incorpora o mundo de fora... de que o homem de carne também carece.
Emerge... e dá-se à ação, começa a fazer.
No ato de levantar, toma, veste a missão.
Dá, assim, impulso a outros ponteiros: dos ofícios e contas materiais.
Mas, antes, sente.
Nota, considera, vivencia a semente, o germe do eterno no relógio de presente.
Precede o estar, no fazer do ganhar pão, valente, sabendo-te maior...
Muito além que apenas massa: soma ampla de energia.
E dá de ti, e faz...
Bommmmmmmmmmm dia !