terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Culpas & Responsabilidades & Mudanças


Até onde podemos ser responsáveis pelo sentimento do outro ?

Algo que eu diga ou faça pode mudar o que sente ?
Talvez sim... e talvez não.
Talvez não saiba, ainda, não tenha se dado conta... de que é sua a decisão.
Talvez não perceba de pronto... que você tem opção.

Dirige o carro o motorista. Quem conduz a emoção ?
A mudança é em você ? Só você pode fazer. Com auxílio alheio... ou não.
Pode contar pouco, muito ou nada com outro alguém, ter colaboração.
Mas não basta o meu falar, não basta o meu tentar, não basta só o meu querer.
Este verbo você deve conjugar... em primeiro, em segundo... e derradeiro lugar. 

Delegar o que se sente é empobrecer. É abrir mão de seu poder.
É sequestrar-se... e ser refém.
Seu mudar depende, essencialmente, de quem ?
O que pensa, o que sente lhe faz bem ?
O que pensa é o que sente. Ajuda quem ?

Não, não atribua ao outro o que sente. Não o faça simplesmente.
Não esqueça de você.

O que faço do presente que me dá ? Essa escolha cabe a quem ?
Sendo a escrita uma só, diferente é o que se lê.
Ciente ou não, vê-se o que quer...
Ou o que está "pronto" a ver.

Não se escolhe uma paixão... mas um sofrer.
Amar é mais, tem intenção, dedicação...
Que não aplaca - mas ameniza - o doer.

Primeiro passo para mudar provavelmente é assumir
Que o que pensa e o que processa adiante sente.

Então, fazer o quê ?

Cabe a você.